“Histórias difusas e indecifráveis”: a literatura como registro do efêmero
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Palavras-chave

Literatura
Alejandro Zambra
Instante

Como Citar

Gonçalves, D. (2025). “Histórias difusas e indecifráveis”: a literatura como registro do efêmero. Revista Revera, 3(1), 29. Recuperado de https://dev.veracruz.edu.br/instituto/reveras/index.php/veras/article/view/34

Resumo

Este texto propõe uma breve reflexão acerca da complexa natureza da composição literária. Para isso, faço a análise literária de algumas das inquietações de Julián, protagonista do romance de Alejandro Zambra intitulado A vida privada das árvores (2013), principalmente naquilo que tangencia a natureza da escrita de ficção, já que o personagem é um professor de literatura e aspirante a escritor. Minha hipótese é que o objeto de análise evidencia que nenhuma narrativa existe isoladamente, sempre presente em outras narrativas, abrigando e vivendo dentro de outras histórias. Com o intuito não apenas de apresentar como também rearticular o meta-discurso literário que pulula no romance de Zambra, minha discussão está voltada para a leitura e a releitura como rearticulações de representações mediadas.

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